No mesmo dia, 07/10, à tarde, o Núcleo de Ciências da EEF João Batista Ribeiro visitou o Centro Dragão do Mar de Arte e Cutura, de Fortaleza.
Após as intruções de praxe para visita a museus, os alunos puderam ver diversos brinquedos de diferentes partes do Brasil na exposição Brinquedo - Arte do Movimento, Coleção Macao Goes. As peças reunidas pela pesquisadora gaúcha foram recentemente compradas pelo Centro Dragão do Mar e hoje pertencem ao acervo do Memorial da Cultura Cearense.
O acervo de aproximadamente 800 peças, vai de caminhões de madeira, bonecas de pano, petecas, rodas-gigantes a outras belezas artesanais, tais como: carrinhos de lata (verdadeiras réplicas), aviões de lata, além de toda a mobília para casas de bonecas.
Os alunos escutaram as informações do instrutor/guia sobre esses brinquedos e puderam encantar-se com todo um mundo divertido das brincadeiras de infância, não tão distante. Um verdadeiro passeio pela cultura popular brasileira, através da forma como são feitos os brinquedos e de tão diferentes materiais.
Fotos da Exposição Brinquedo - Arte do Movimento
Posteriormente os alunos encaminharam-se para um novo piso, onde abrigava a exposição Vaqueiros, um dos destaques da programação permanente e a principal atração do Memorial da Cultura Cearense (MCC). De caráter didático, a exposição apresenta o universo do vaqueiro, utilizando recursos cenográficos, ensaios fotográficos e objetos ligados ao cotidiano deste personagem do sertão nordestino. Ou seja, mostra tudo o que abrange a vida deste que é um dos grandes símbolos do Nordeste brasileiro, o homem vestido de couro pronto a desbravar a caatinga selvagem atrás do gado desgarrado.
Fotos da Exposição Vaqueiros
O próprio Centro Dragão do Mar é uma verdadeira atração. Cheio de pontos com vistas bonitas do entorno da praia de Iracema, o Dragão do Mar conta com dois museus, um auditório, um teatro, um anfiteatro, duas salas de cinema, um planetário, uma biblioteca e espaços abertos como a Praça Verde, o Espaço Rogaciano Leite Filho e a Praça Almirante Saldanha. O local é ótimo para fazer turismo, tirar fotos, passear, conversar como muito se pode ver nos pátios e praças de suas dependências.
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| Passarela metálica vermelha |
Por lembrar em planetário, o grande momento da tarde foi justamente conhecê-lo: o Planetário Rubens de Azevedo. Ali, a sensação é de estar em um grande campo aberto com visão privilegiada de todo o céu noturno, com sua primeira estrela aparecendo ao crepúsculo, até uma quantidade sem fim de estrelas e constelações ao cair da noite. O equipamento, bastante sofisticado, é de origem alemã e o software utilizado para reproduzir o céu foi traduzido no Rio de Janeiro.
Foi uma verdadeira viagem pelo nosso Sistema Solar, a bordo de uma nave ineterestelar captaneada por extra-terrestres, conhecendo todos os planetas, inclusive o frio, distante e "rebaixado" a planeta-anão Plutão.
Pode-se ter a sensação até de pedras batendo no "vidro da nave" ao passear pelos anéis de Saturno e a desolação de Marte, o planeta vermelho.
Fotos do Planetário Rubens de Azevedo
Uma viagem rápida, mas, muito gratificante para todos que estiveram presentes e, que, certamente, carregarão a sua lembrança para o resto de suas vidas!
Raquel, aluna do 8º Ano (foto ao lado), participou de uma demonstração de Eletrostática junto a um gerador van der Graaf, o mesmo "gera" eletriza-se por atrito e, se alguém entra em contato com sua cúpula, eletrizará seus cabelos, pois os elétrons procuram as extremidades.
Após o Salão de Exposição, os alunos foram para o Laboratório de Física, onde puderam interagir, também, com experimentos simples e reciclados, ouvindo atentamente às instruções das tutoras universitárias. Tiveram explicações da força centrípeta, que "puxa" os objetos para fora de uma circunferência e, sobre o princípio de Arquimedes e Lei de Pascal, através do ludião (uma garrafa PET com uma tampa de caneta, que subia e descia conforme as verdades ou mentiras dos alunos, uma "verdadeira" máquina detectora de mentiras!). Nesta desmonstração, o aluno Alexandre, do 9º Ano, não conseguiu enganar a máquina, pois ela sempre descobria suas inverdades. Tudo brincadeira, explicou depois, para o apreensivo Alexandre, a tutora, falando sobre a real Física no artefato. Ainda houve o desafio para ver quem fazia com que a água com papel colorido passasse de uma garrafa Pet à outra sem haver turbulência no gargalo. E o Gran Finale, com o foguete Pet movido à álcool que atravessava a sala inteira, conduzido por um arame (Não chegou a ser surpresa para os aluno da EEF João Batista Ribeiro, pois o mesmo experimento já havia sido demonstrado em suas próprias dependências!).
Depois, todos foram ao Laboratório de Química onde puderam ter contato com mais algumas demonstrações simples, mas que sempre tem um certo encanto, quando se vê o resultado. As experiências ficaram à cargo de uma nova instrutora, onde ela dispôs a explicar Ácidos e Bases e suas aplicações no cotidiano. Alexandre novamente participou de um experimento "detector de mentiras" e também não se saiu bem... Tudo que dizia era supostamente mentira. Ah! Tudo não passava de uma nova brincadeira com os Indicadores de Ácidos e Bases, que mudavam de cor, ao misturarem-se substâncias num béquer.
